As vezes quem parte para o além não percebe sua passagem, permanecendo em sua antiga moradia!
O caso a seguir é sobre esse tipo de acontecimento!
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Este fato aconteceu com minha mãe quando ela era adolescente.
Eu nunca morei em uma casa mal assombrada, mas minha mãe viveu em uma na adolescência.
No mesmo bairro em que minha mãe morava com a família, residia uma outra família com um casal em alguns filhos.
Em uma noite a filha desse casal foi para a cama com uma dor de cabeça muito forte.
No dia seguinte, quando foram acordá-la, verificaram que estava morta, sendo descoberto depois que a garota havia sofrido um aneurisma.
O funeral foi marcado para o dia seguinte, sendo que após o enterro, a família foi viajar para tentar aliviar a dor daquela tragédia e para ficar algum tempo longe do local em que sua filha tinha morrido.
Então o pai da garota que havia falecido pediu ao meu tio, irmão da minha mãe, que cuidasse dos seus animais de estimação, isso porque eles eram muito amigos do meu tio.
Minha mãe e meu pai (que estavam namorando na época) acabaram indo com ele para cuidar dos bichinhos, que era na casa onde a garota havia falecido.
Minha mãe tinha ouvido dizer que na casa havia um piano de cauda e ela queria tocá-lo.
Depois de entrar na casa, meu tio e meu pai foram para o porão para ver os animais, e minha mãe foi ao piano no térreo.
Então ela viu o piano, ficando encantada e começou à tocar.
De repente ela sentiu algo encostar nos seus tornozelos.
Ela pensou que um gato devia ter saído do porão e passado por ela fazendo aquilo.
Ela continuou tocando o piano quando sentiu novamente aquilo no tornozelo.
Então ela olhou embaixo do piano e não viu nada.
Quando ela começou a tocar novamente, sentiu mãos geladas agarrarem suas pernas com força.
Então ela saiu correndo e foi para a porta do porão e gritou para meu tio e meu pai e ficou esperando por eles.
Quando eles saíram, viram que minha mãe estava abalada e perguntaram o que havia de errado.
Ela então contou o que havia acontecido, e meu tio ficou branco.
Ele disse a ela que a garota que havia morrido costumava brincar com seu pai quando ele tocava piano, e então ela rastejava por baixo e agarrava os tornozelos dele, coeçando a empurrar os pés para cima e para baixo nos pedais.
Minha mãe ficou tão apavorada que nunca mais voltou naquela casa e por um bom tempo ficou sem tocar em um piano novamente.
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Jessica
Florianópolis
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